Prost F1

O ex-piloto Alain Prost comprou a equipe Ligier em meados de 1996 e estreou e sua equipe, a qual leva o seu nome, estreou na Fórmula 1 em 1997 e contou com o apoio da Peugeot.

Mesmo estreando em 1997, A Prost Grand Prix não era bem uma equipe nova na F1. Na verdade, ela trazia consigo toda a bagagem da Ligier Sport, uma das mais bem-sucedida escuderia francesa da categoria.

No final do ano, Alain Prost decidiu comprar a desfigurada Ligier e colocar em prática o seu sonho de uma equipe francesa. Assim, nascia a Prost Grand Prix, que fez uma boa temporada de estreia, em 1997. Olivier Panis esteve entre os primeiros colocados nos GP´s do Brasil, da Espanha e do Canadá. No Gp do Canadá de F1 em 1997, Olivier Panis tinha grandes chances de vitória, mas após perder o controle da direção o piloto bateu fortemente na barreira de proteção, sendo forçado a ficar fora das corridas por um tempo. Foi substituído por Jarno Trulli, que também esteve muito perto de vencer o GP da Áustria, se não fosse traído pelo motor Honda depois de liderar grande parte da corrida. 

Assim, para uma "estreante" a Equipe Prost Honda F1 fez uma boa temporada em 1997, terminando o campeonato na 6ª posição na tabela dos Construtores com 21 pontos!

Prost F1 - O Sonho que não virou sonho

Mas o sonho de Alain Prost era montar uma equipe totalmente francesa. Um passo foi dado ao seu sonho quando ele fechou um acordo para que a montadora Peugeot lhes fornecessem motores a partir da temporada de 1998 de F1.

Em 1998 a Prost Pegeout F1 amargou a terrivel última posição no campeonato dos Construtores, ponto marcado por Olivier Panis no GP da Bélgica. A Prost apenas ficou à frente da Minardi naquela temporada.

Na temporada de 1999, com "ano novo" e anos revigorados a esperança de progresso da equipe Prost F1 foi diminuindo e a realidade foi encobrindo as expectativas a medida que a temporada se aproximava ao fim. O progresso comparado ao ano anterior foi muito pouco e a equipe Prost F1 fechou os construtores na 7ª posição com apenas 9 pontos.

O que deveria ser um progresso, na realidade se tornou um passo para trás. Os novos motores Peugeot eram fracos e os resultados esperados não vieram. A Equipe Prost F1 caiu na tabela e desde então a parceria sofreu fortes baques, com Prost acusando publicamente a fábrica francesa de incompetência.

Dentro deste clima tenso que a Equipe Prost F1 se preparou para a temporada 2000 da Fórmula 1. O novo carro, mesmo feito com assistência do mago John Barnard, não reagiu bem nos testes de inverno e Alain Prost continuou culpando a Peugeot pelos maus resultados. Pela primeira desde 1997, Prost Grand Prix fechou a temporada sem marcar pontos.

Até se imaginava que o tetracampeão da F1 atingiria seu objetivo de dirigir uma equipe totalmente francesa em 2001, com o retorno da fábrica de pneus Michelin à Fórmula 1, mas suas relações com a Peugeot, não era nada a qual alguém se orgulhe.

Ainda em 2001 o piloto de F1 Pedro Paulo Diniz comprou parte das ações da Prost Grand Prix tornando-se aliado de Alain Prost, mas isso não mudou em nada nos resultados da equipe.

Para piorar, no GP da Bélgica, um de seus pilotos principais, o brasileiro Luciano Burti sofreu um grave acidente durante a corrida. Como consolo a Prost fechou os construtores com 4 pontos na 9ª posição, marcados apenas pelo veterano alemão Heinz-Harald Frentzen.

Em 2002 a equipe estava endividada até os "cabelos", fazendo com que a Alain Prost fosse proibida de correr por seus patrocinadores encerrando ali a história da equipe, naquele ano, antes mesmo do início da temporada.

Dessa forma melancólica, um dos maiores pilotos da Fórmula 1, Alain Prost, encerrou o seu sonho de montar um equipe de Fórmula 1 bem sucedida.