Sauber

Fundada em 1970, a companhia construiu carros esportivos que obteve sucesso tanto em campeonatos nacionais como em campeonatos internacionais.

A equipe entrou na Fórmula 1 em 1993 e tem continuado na competição, ganhando pontos desde então.

De todas as equipes que surgiram nos anos 90, Sauber foi a que teve um começo mais impressionante. Nascido de uma parceria entre Peter Sauber e a Mercedes-Benz no extinto Mundial de Esporte-Protótipos, a Team Sauber apareceu pela primeira vez na Fórmula 1 em 1993, no GP da África do Sul.

Um de seus pilotos, JJ Lehto, surpreendeu ao obter a sexta colocação no grid de largada da primeira corrida e, tanto ele quanto seu companheiro Karl Wendlinger passou boa parte da prova entre os seis primeiros colocados.

Lehto marcou dois pontos ao chegar em quinto lugar. Mas se a estreia foi espetacular, o restante do ano não repetiu o mesmo script. Enquanto as demais equipes evoluíam desenvolvendo suspensões ativas e controles de tração, a Sauber preferiu manter seu carro convencional, experimentando certa estagnação em relação às demais. Acabou o ano em sexto lugar, com 12 pontos, o que não deixou de ser muito positivo para uma estreante.

Um desenvolvimento maior era esperado para o ano de 1994, principalmente por causa da proibição dos dispositivos eletrônicos de auxílio ao piloto.

Como a Sauber era uma das poucas equipes que não fazia da eletrônica uma parte importante de seu projeto, imaginava-se que o time levaria alguma vantagem, ainda mais com a Mercedes-Benz assumindo oficialmente o preparo dos motores. O começo foi promissor, com o estreante Heinz-Harald Frentzen largando em 5º no GP do Brasil.

Seis pontos foram somados nas três primeiras corridas, mas um grave acidente de Karl Wendlinger nas Sessões Classificatórias do GP de Mônaco abalou as estruturas da equipe. Karl ficou vários dias em coma e Peter Sauber retirou seus carros da prova.

Mesmo tendo o mesmo desempenho que no ano anterior, marcando 12 pontos nos construtores, a Mercedes-Benz deixou a equipe no final do ano e se juntou com a McLaren. Parceria que dura até hoje!

Sem motores e sem patrocinadores, Peter Sauber quase fechou suas portas no começo de 1995, conseguir juntar-se com a Ford e os motores Zetec, campeões do ano anterior. Mas os resultados não foram os esperados.

Desde 1997 seus carros foram impulsionados pelos motores Ferrari com a marca da petrolífera malaia Petronas, mas isso não foi o bastante para Sauber entrar no seleto grupo das grandes equipes.

Apesar de organizada e séria, a equipe permanecia entre as “equipes intermediarias”, somando alguns pontos. O segundo lugar no grid de Jean Alesi no GP da França com certeza foi a maior glória da equipe em 1999, mas deve-se levar em conta que o tempo foi obtido em condições meteorológicas anormais.

O experiente piloto francês deixou a equipe em 2000, sendo substituído pelo finlandês Mika Salo. A vaga de primeiro piloto desta vez ficou para, Pedro Paulo Diniz, que esperava conduzir a Sauber com um melhor desenvolvimento, mas sem grandes resultados.

Nos anos seguintes a Sauber conquistou um progresso expressivo. Pois sempre ficavam entre os seis primeiros.

A era BMW

Por fim a equipe se aliou com a BMW em 2006, e passou a ser chamada de BMW Sauber, assim como ocorreu com a Williams no passado.

Em 2007, BMW Sauber, obteve muito bons resultados com Nick Heidfeld e o novato Robert Kubica, terminando o campeonato de construtores na vice-liderança, sendo o melhor resultado da equipe em toda a história.

Entretanto, a equipe talvez tenha passado pelo pior acidente em sua história recente. Robert Kubica bateu violentamente no muro de proteção, no GP Canadá. Ao bater o carro do polonês ricocheteou no muro, atravessou a pista e bateu no muro do outro lado da pista, por fim parou. Surpreendentemente, Robert saiu praticamente ileso daquele acidente!

Em 2008, ela continuou evoluindo. Embora Heidfeld não tenha conseguido bons resultados como em 2007, Kubica mostrou ser um grande piloto, não só por conquistar a primeira vitória dele para a equipe, mas também por brigar pelo título mundial de pilotos.

Em 2009, o time regrediu e passou longe do que se esperava dela. Insatisfeita com os resultados, a BMW decidiu abandonar Fórmula 1 no final da temporada.

O Retorno da Independente Equipe Sauber

Mesmo sem expectativas de grandes alianças, Peter Sauber desejava continuar na Fórmula 1. Com a saída da Toyota e com ajuda de alguns investidores a Sauber “independente” voltou em 2010 e permanece na Fórmula até hoje.

Em 2012, Sergio Perez levou a equipe ao pódio duas vezes, contribuindo, portanto, para o melhor desempenho da Sauber de sua história “independente”.

Para trazer mais investimentos, a equipe optou por contratar pilotos pagantes. Assim, com a saída de Sergio Perez para a McLaren e a demissão de Kamui Kobayashi, a Sauber vem colhendo um dos seus piores resultados na história, ocupando as amargas últimas posições no quadro de pontos de construtores.

Grandes Revelações

Vários pilotos campeões e pilotos expressivos iniciaram sua carreira na Sauber. Entre eles estão Kimi Raikkonen, Felipe Massa, Sergio Perez, Heiz-Harald Frentzen, Karl Wendlinger e Sebastian Vettel.