Minardi f1 2005 - foto by F1-Fansite.com
País sede da Fórmula 1

Minardi

Minardi European

Primeira Temporada 1985
Último Grande Prêmio GP da China em 2005
Anos que permaneceu na Fórmula 1: 21 anos
Fundador(es) Giancarlo Minardi
Últimos Pilotos Robert Doornbos | Christijan Albers
Melhor Classificação da Equipe no Campeonato 7º em 1991


A história da Minardi

A equipe Minardi estreou na Fórmula 1 em 1985 e no final de 2004, sua última temporada na F1, alcançou a marca dos 340 Grandes Prêmios!

Sem sombra de dúvida, Giancarlo Minardi e sua turma são os heróis da resistência na Fórmula 1. Sempre cercado de dívidas e maus resultados, este apaixonado italiano permaneceu na categoria por vinte anos.

A Minardi é a única das equipes pequenas a conseguir sobreviver aos anos 90 da Fórmula 1, cujos orçamentos astronômicos obrigaram nada menos que 16 equipes a fecharem suas portas, entre elas as tradicionais Brabham e Lotus. Mas se sobreviver é um mérito, provavelmente é o único do Minardi Team em toda sua trajetória na Fórmula 1.

O Início promissor da Minardi na F1

No final de 1989 o time viveu uma excelente fase, quando Martini chegou a liderar o GP de Portugal e obteve um terceiro lugar no grid do GP da Espanha. O ano de 1990 também começou bem, com Martini largando na primeira fila do GP dos Estados Unidos. Entretanto, o restante do ano foi cercado de decepções, até que um acordo com a Ferrari para a cessão de motores V12 foi fechado para a temporada de 1991. Contando com propulsores bem mais potentes que os anteriores Ford, a Minardi conseguiu consolidar uma posição de destaque entre as equipes médias.

No entanto, por falta de recursos suficientes, no final do ano, a Ferrari decidiu levar seus motores para a Scuderia Italia Dallara. Assim, a equipe entrou em nova decadência, com os motores Lamborghini V12 e por um projeto mal-nascido, a Minardi apenas consquistou 1 ponto no GP do Japão, com Christian Fittipaldi , empatando nos Construtores com a Jordan e Larrousse em 12º lugar.

A Minardi iniciou uma pequena recuperação na temporada de 1993 na F1, com Christian Fittipaldi somando alguns pontos, inclusive pontuando na primeira etapa da temporada. Nesta temporada, a Minardi com motores Ford Cosworth, conseguiu conquistar 7 pontos, fechando o campeonato na 8ª posição, sendo 5 pontos de Fitiipaldi e 2 de Fabrizio Barbazza. Mas a falta de dinheiro já se tornava crítica, sendo Giancarlo obrigado a demitir Christian para ceder uma vaga ao piloto pagante Jean-Marc Gounon nas últimas duas provas do ano.

O Início do Fim da Minardi na F1

A Minardi em 1994 ameaçava a falir e assim encerrar suas atividades na F1. A solução encontrada para evitar a falência foi uma fusão com a Dallara em 1994, o que deu ao time certa sobrevida. A temporada foi ainda pior, com o time voltado a figurar entre os últimos carros do grid. A Minardi fechou os construtores do mundial de F1 em 1994 na 10ªposição, com 5 pontos.

No começo de 1995 a equipe recebeu um forte baque quando Flavio Briatore interferiu de forma discutível nas negociações da Minardi com a Mugen-Honda. O acordo de fornecimento de motores estava praticamente fechado, quando Briatore convenceu os japoneses a acertarem com a Ligier, de quem ele havia retirado os motores Renault para ceder à Benetton. O caso foi resolvido quando o italiano prometeu ajuda financeira a equipe.

Por causa da manobra de Briatore, ao invés da equipe se dedicar no desenvolvimento do carro com os motores Mugen-Honda, a Minardi gastou grande parte da sua energia nos tribunais contra a Honda e contra Briatore, briga que se estendeu até metade da temporada de 1995. Por esta razão, a Minardi precisou se contentar em utilizar os velhos motores Cosworth durante a temporada de 1995.

Porém nas pistas, longe de ser um "caso resolvido", a Minardi com os pilotos Pierluigi Martini e Michele Alboreto marcou apenas 1 ponto nos construtores da F1.

O que parecia ruim ainda ficou pior na temporada de 1996, sendo ela considerada uma das piores da Minardi em sua história na F1. Durante a temporada, a Minardi precisou muito do reforço do dinheiro trazido dos pilotos. Mesmo com 4 pilotos diferentes terem passado pelo time, incluíndo Gian Carlo Fisichella e Tarso Marques, Minardi não marcou nenhum ponto em 1996 e ainda precisou dispensar o japonês Taki Inoue, no início da temporada, após o piloto perder o seu patrocinador.

Em 1997 Flavio Briatori ainda tinha seus poderes dentro da Minardi, e por sua influência Tarsio Marques perdeu sua chance de continuar na equipe, por ser substituído por Jarno Trulli, da Itália, e Ukyo Katayama, Japão. Mais uma vez, a Minardi fechou o mundial de Construtores da F1 sem pontuar.

A temporada da F1 de 1998 não foi diferente para a Minardi. Com seus dois pilotos pagantes, o espanhol Esteban Tuero e o japonês Shinji Nakano, a Minardi Cosworth somou 3 temporadas seguidas sem marcar pontos. Em 1999 com Luca Badoer e Marc Gene, a Minardi quase levou os seus 2 pilotos a pontuarem no GP da Europa. Luca Badoer estava em 4º quando o seu fraco motor Cosworth o deixou na mão. Mas nem tudo estava perdido. Marc Gene conseguiu heroicamente terminar a corrida em 6º lugar marcando assim o 1º ponto da Minardi em 5 temporada!

Em 2000, não foi uma temporada não muito diferente das anteriores. Com o apenas correto Marc Gené e o imprevisível Gastón Mazzacane ao volante (que comprou seu passe na equipe), não se deveria esperar nenhum rompante de brilho, apesar do aumento significativo do investimento da Telefónica de España na equipe. Aliás, muitos afirmavam que durante a temporada os espanhóis devem oficializar a compra da Minardi, terminando assim com a saga destes verdadeiros heróis da resistência.

Por estar a beira da falência e com seu sócio majoritário sofrendo com de câncer, a equipe foi resgatada por um empresário da aviação, Paul Stoddart, que por respeito aos torcedores manteve o novo original da equipe, apenas acrescentando o “European”. Assim a Minardi passou a ser chamada de Minardi European.

A nova European Minardi na F1

As mudanças foram grande na equipe. Além do novo padrão de cores, a equipe contrata Társio Marques, no qual retornara a Fórmula 1 depois de quatro anos sem vaga na categoria e o jovem promissor Fernando Alonso, que mais tarde foi bicampeão com a equipe Renault.

Todavia, a equipe continuava limitada. Há quem dizia na época que, para economizar fundos a equipe decidiu reutilizar motores os motores Zetec V10 de temporadas passadas, o que foi um desastre para ambos os pilotos. Sem resultados positivos, a equipe troca Marques por um piloto pagante, o malaio Alex Yoong.

Em 2002 não foi muito diferente. Alonso é chamado para ser piloto de testes da Renault e no lugar a equipe contratou outro jovem promissor o australiano Mark Webber. Yoong foi mantido e a equipe troca os motores pela desconhecida montadora Asiatesh, uma subsidiaria da montadora francesa Pegeout.

A quinta colocação de Mark Webber, e os dois pontos, que ele trouxe para a nova geração da Minardi, além do sétimo lugar de Alex Yoong, certamente trouxe esperanças para a equipe na F1, mas resultados como aqueles passaram muito longe de se repetirem novamente.

Webber abandonou a maior parte das corridas que se seguiram e Alex Yoong apenas completou cinco corridas durante o ano inteiro, sendo que metade delas nem conseguia se tempo suficiente para se classificar para elas.

Nos anos seguintes, a Minardi, por questões financeiras, continuava a vender vagas em seus carros e continuava usando motores de temporadas passadas como, por exemplo, em 2004, que a equipe utilizou motores usados em 2002.

Por fim a European Minardi F1 fechou as portas no final de 2005. Ela foi das equipes que mais conquistou torcedores ao redor do mundo. Não pelas vitórias e sim pelas derrotas, pela resistência e pela luta. Na época, havia até mesmo boatos na internet, que torcedores fanáticos estavam fazendo uma "vaquinha" para trazer a equipe de volta, mas isso não passava de mera especulação.

A Minardi nos dias de hoje

Poucos anos depois de sua saída da Fórmula 1, Minardi associou-se com uma equipe de Nelson Piquet formando a equipe Minardi-Piquet Sport.

Mais tarde, Giancarlo Minardi abriu sua equipe na extinta Champ Cars mas recusou-se a mudar para Indy Car Series, quando ambas categorias se fundiram. Na atual Fórmula Indy, Minardi é conhecida como HVM Racing.

Se desejar obter mais informações ou conhecê-lo o site oficial da Minardi conta a sua história em detalhes na Fórmula 1 e o que a empresa tem feito nos dias de hoje no automobilismo.

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1985 - by statsf1.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1986 - by andreadecesaris.metrona.sk

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1988 - by rodrigomattardotcom.wordpress.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1990 - by f1-facts.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1991 - by bandeiraverde.com.br

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1992 - by pordentrodosboxes.blogspot.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1993 - by diariomotorsport.com.br

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1994 - by museof-1.blogspot.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1995 - by f1mania.net

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1996 - by f1-forum.fi

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1997 - by rodrigomattardotcom.wordpress.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1998 - by fotolog.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 1999 - by livreatitudepapercraft.blogspot.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 2000 - by bandeiraverde.com.br

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 2002 - by f1-facts.com

Minardi, equipe histórica de Fórmula 1 de 2005 - by www.f1mania.net

Estatísticas da Minardi

Grandes Prêmios 340 Pontos consquistados na F138
Melhores Voltas 0 Maior tempo de equipe Perluigi Martini
Pole Positions 0 Mais fez Poles Ninguém
Vitórias 0 Quem mais venceu Ninguém
Pódios 0 Mais chegou ao pódioNinguém
Titulos 0 Mais conquistou titulos Ninguém