Lotus F1 - Foto By F1 Wikipedia
País sede da Fórmula 1

Lotus Clássica

Lotus F1 Team (clássica)

Primeira Temporada 1958
Último Grande Prêmio GP de Australia em 1994
Anos que permaneceu na Fórmula 1: 35 anos
Fundador(es) Colin Chapman
Últimos Pilotos Mika Salo | Johnny Hebert
Melhor Classificação da Equipe no Campeonato 1º em 1963, 1965, 1968, 1970, 1972, 1973, 1978


A história da Lotus Clássica

Colin Chapman começou de maneira modesta, após terminar o primeiro grau de engenharia na universidade de Londres. Os carros da Lotus ganharam a reputação de ser inovadores e bem-sucedidos nas competições.

Os primeiros carros da Lotus F1, foram usados motores dianteiros, contudo, a fornecedora Cooper exigia carros com motores traseiros. Chapman alterou rapidamente o projeto do carro, para usar motores traseiros.

A primeira vitória da equipe foi por Stirling Musgo no GP de Mônaco de 1960.

O projeto genial de Colin se tornou ainda mais bem-sucedido na Fórmula 1, quando trouxe ao time o piloto Jim Clark (o melhor piloto de Fórmula 1 de sua geração). Usando um projeto inovador, Clark conquistou o campeonato de 1963, e repetiu o feito em 1965.

Em 1966, a fórmula do motor de 3 litros foi introduzida e pela primeira vez, os carros não tinham motores apropriados. Mas em 1967, Chapman fez outro projeto inovador, o Lotus 49, com motores Cosworth.

Este novo carro usou motor próprio e em sua primeira corrida, Clark, conquistou a vitória. O motor Cosworth DFV devia ser o motor usado na Fórmula 1 mais bem-sucedido da época!

M. Graham ajudou reconstruir a moral da equipe ganhando campeonato de pilotos em 1968.

A equipe, apreciou o sucesso com Jochen Rindt como piloto 1, mas a tragédia golpeou quando Rindt teve uma ligação desobstruída em um acidente no circuito de Monza. Entretanto, Rindt conquistou o campeonato daquele ano.

O campeão seguinte da equipe foi em 1972 com o brasileiro Emerson Fittipaldi que, com 25 anos de idade, foi um dos pilotos mais jovens a conquistar um título mundial.

Lotus novamente trazia inovações para a década de 70, na parte da aerodinâmica do carro, criando o chamado "efeito terra" que deixava o carro mais colado no chão, usado até hoje na Fórmula 1 e na maioria das categorias modernas.

As baixas da Lotus

Em 1968 durante o GP da Alemanha, em uma corrida de Fórmula 2, o carro de Jim Clark escapara da pista e foi de encontro a uma árvore se chocando violentamente. Clark não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em 1979 outro piloto da equipe, o talentoso Ronnie Peterson, morreu após uma pavorosa batida após a largada para a corrida do GP de Monza.

A Lotus nos anos 80

Na década de 80, Colin fez parcerias de longo prazo com empresas de Tabaco e a companhia de petróleo Essex e com controverso David Thieme para assumir a diretoria.

Mas em dezembro 1982, a equipe sofreu um duro golpe, quando seu "cérebro" Colin Champman sofreu um ataque do coração.

A equipe sobreviveu a sua morte, porém, a situação não era mais a mesma. Peter Warr, mão direita de Chapman por muitos anos, passou a liderar a equipe. Ele aproveitou para contratar o engenheiro francês Gerard Ducarouge.

Lotus obteve algum sucesso nos anos seguintes e a pintura de seus carros se tornou uma das mais clássicas até hoje. Por lá passaram destacados pilotos tais como Nigel Mansell, Ayrton Senna e Nelson Piquet.

O fim melancólico da equipe Lotus

No final da década de 80, a equipe já não era mais o que foi um dia. Enquanto Ayrton Senna estava por lá, o time ainda lutava por vitórias. Mas a situação piorava. Piorou ainda mais quando Senna migrou para a McLaren.

Nos anos 90, tudo foi alterado, mas nada impediu seu fim em 1994.

Nestes últimos quatro anos, único grande piloto que passou por lá, foi Mika Hakkinen, que iniciou sua carreira pilotando a Lotus em 1991.

Um dos últimos pilotos da equipe que, se esforçou com um carro não competitivo, foi Alexandro Zanardi, que mais tarde mudou para a CART Series.

O "retorno" da Lotus à F1

Tony Fernandes, encheu os fãs de esperança ao comunicar que ele traria de volta a Lotus para a Fórmula 1.

Contudo, problemas burocráticos aconteciam e nem mesmo pode mais utilizar o nome "Lotus".

Podemos dizer que tivemos duas vesões da Lotus em 2011: A Lotus F1 Team de Tony Fernandes e a Lotus-Renault. Mas em 2012 a montadora de carros Lotus ficou com os direitos de marca e assim a equipe que antes era conhecida como Renault passou a ser chamada de Lotus F1 Team.

A polêmica dos contratos de Ayrton Senna e Nelson Piquet

Com a popularidade de Ayrton Senna crescendo e o desempenho da equipe diminuindo, Senna passou a impor e a equipe lhe ofereceu várias regalias para poder manter o piloto nas temporadas que se seguiam.

Além de seguro de vida milionário, salários monstruosos e direito de Senna abrir empresas em paraísos fiscais, o contrato em inglês publicado pelo jornalista Fábio Seixas, mostra que havia uma cláusula onde seu parceiro de equipe, Satoru Nakajima era proibido de ultrapassá-lo em condições normais.

De acordo com o jornalista, a “cláusula 4.3, a Lotus concorda em “empenhar todos os esforços para que os carros da equipe sejam os mais idênticos dentro do possível” e que o status de Senna “será o de número 1, com todas as prioridades na alocação de equipamentos, se houver necessidade”.

Foi descoberto recentemente também que o contrato dava a rede Globo exclusividade para entrevistas com Senna, antes e depois das corridas.

Após a saída de Senna e a entrada de Piquet em seu lugar em 1988, a situação não era diferente. Embora o contrato não permitia todas as regalias que havia para com o Senna, o Piquet era tratado também como piloto 1.

De acordo com Fábio, “ O anexo 1 é muito claro nesse sentido: o piloto nº. 2, Satoru Nakajima, até poderia disputar igualmente com Nelson nos treinos livres e classificação, mas era obrigado a ceder passagem ao companheiro em qualquer situação normal de corrida. As exceções se apresentavam no caso de o veículo do sul-americano estar com algum problema. Ainda assim, seria necessário um a autorização da equipe para que o japonês pudesse se manter à frente ou ultrapassar o colega.”

Assim, o crasso jogo de equipe é comum na Fórmula 1 há muito tempo e até mesmo os pilotos considerados “os melhores de todos os tempos” buscavam vantagens em secreto para a realização de suas ambições.

Fonte e (ou) mais detalhes em Fábio Seixas Uol

Obs.: Visto que no site da F1 não consta na história da Lotus Renault a história da antiga Lotus, concluímos que embora tenha o mesmo nome, são equipes distintas, portanto, optamos em fazer uma página para cada uma. Caso queira acompanhar também a história da atual Lotus, basta clicar aqui.

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Estatísticas da Lotus Clássica

Grandes Prêmios 489 Pontos consquistados na F11368
Melhores Voltas 71 Maior tempo de equipe Elio de Angelis
Pole Positions 107 Mais fez Poles Jim Clark
Vitórias 79 Quem mais venceu Jim Clark
Pódios 81 Mais chegou ao pódioJim Clark
Titulos 7 Mais conquistou titulos Jim Clark