Williams F1 - Equipe de F1 - foto by Twitter

País sede da Fórmula 1

Williams F1

Rockit Williams Racing

Primeira Temporada 1978
Presidente James Vowles
Diretor Técnico Pat Fly
Pilotos Alex Albon | Logan Sargeant
Site Oficial www.williamsf1.com


A história da Williams F1

Frank Williams tem liderado a equipe apesar de muitos problemas que enfrentara no passar dos anos. Entretanto, a equipe é uma das mais vitoriosas da F1.

O Início da Williams

Em 1978 foi à pista o primeiro Williams, o FW06, guiado por Alan Jones e patrocinado pela companhia aérea Saudia Airlines. Diga de se passagem, que uma empresa de Bin Laden (pai de Osama), patrocinava o time.

O carro era bastante confiável. Logo na terceira corrida, Jones obteve um quarto lugar e na penúltima prova da temporada, em Watkins Glen, o primeiro pódio com um belíssimo segundo lugar.

Os primeiros títulos da Williams

O caminho natural era o primeiro título mundial e ele chegou com Alan Jones, em 1980. Keke Rosberg repetiu o feito em 1982, mas a essa altura os motores Ford-Cosworth já entregavam os pontos devido à invasão motores turbo.

A Williams relutou em adotar os propulsores turbo-comprimidos, mas quando o fez, fez como precisão! Fechou um acordo com a Honda, que em dois anos se tornou o fabricante dos melhores motores da Fórmula 1. Os resultados da parceria poderiam ter sido melhores se não fosse um sério acidente automobilístico de Frank Williams em março de 1986.

O dono da escuderia passou muitos meses numa difícil recuperação no hospital.

Enquanto isso seus pilotos Nigel Mansell e Nelson Piquet se tornavam verdadeiros inimigos. O brasileiro havia assinado contrato com a equipe acreditando ter regalias de primeiro piloto, mas Mansell não concordava com isso e fazia pressão dentro da equipe.

Os pilotos passaram a se "matar" na pista e roubavam pontos preciosos um do outro. O campeonato de construtores foi um consolo, mas no ano seguinte, já novamente sob o comando do agora paraplégico Frank, a equipe não deixou escapar a conquista.

Piquet sagrou-se tricampeão e a Williams levou seu quarto título de construtores, mas o deslize de 1986, tinha sido marcante para a Honda.

Uma das melhores parcerias da história da F1

A solução improvisada foi um acordo com a Judd em 1988, mas para 1989 Frank Williams já armava o pulo do gato. A Renault estava voltando à Fórmula 1 que via na Williams uma grande parceira.

Nos dois primeiros anos tudo andou meio devagar, com algumas vitórias ocasionais, mas no momento em que a equipe colocou em competição suas armas tecnológicas desenvolvidas em anos de testes, a concorrência desabou.

Construindo carros com suspensões ativas e controles de tração, mais o fundamental apoio do mago da aerodinâmica Adrian Newey, a Williams-Renault iniciou uma série de vitórias que se estendeu por mais de cinco anos, não importando o piloto!

Assim foi com Nigel Mansell e Alain Prost, e mais tarde, já sem as ajudas eletrônicas, Damon Hill e Jaques Villeneuve. Foram quatro títulos de pilotos e cinco de construtores no período entre 1992 e 1997, um domínio só comparável ao da Ferrari dos últimos anos!

A tragédia de 1994

A história da Williams foi marcada também pelo triste acidente fatal de Ayrton Senna em 1994 em Imola, provavelmente por uma falha no equipamento, quando a barra de suspensão do carro se partiu e Senna bateu forte no muro a quase 300 km/h.

Além do acidente, a Williams viveu momentos de dificuldades, pois a FIA, havia banido todos os controles eletrônicos, que tornara a equipe uma das mais poderosas da história.

O fim da era Renault

No final de 1997 a Renault abandonou a Fórmula 1 e a Williams se viu sem um fornecedor de motores à altura.

Uma subsidiária da fábrica francesa, a Supertec, se encarregou de continuar desenvolvendo os propulsores, mas os resultados foram bem abaixo do esperado.

Nem Villeneuve, nem Frentzen, Alexandro Zanardi e Ralf Schumacher, conseguiam bons resultados com estes novos carros da Williams. Se 1998 foi ruim, 1999 foi pior. Zanardi foi demitido e entrou um novo piloto conhecido como Jenson Button. Junto com Ralf Schumacher a equipe entraria numa nova era no ano 2000.

A Era BMW-Williams

Para solucionar o problema, uma nova parceira foi encontrada: a BMW. Incentivada pelo sucesso da concorrente Mercedes, a fábrica alemã retornara à Fórmula 1 em 2000.

Foi um começo difícil, mas de 2001 a 2003, a Williams estava novamente no topo, disputando vitórias, tanto seu novo piloto, Juan Pablo Montoya, como Ralf Schumacher.

O declínio definitivo da Williams?

Embora a equipe tenha conseguido bons resultados, a Williams começou a perder rendimento e desentendimentos com a BMW fez com que a fábrica se migrasse para a Sauber e, abandonando, portanto, a Williams no fim de 2005.

De lá para cá a equipe conseguiu apenas resultados humildes. Houve um crescimento em 2007. Em 2008, o estreante Nico Rosberg prometeu lutar por vitórias, mas só ficou na promessa. Sua melhor colocação foi o segundo lugar no contubado GP de Cingapura.

Em 2010 a equipe apostou na agilidade de Nico Hulkenberg, na experiência de Rubens Barrichello, nos novos motores Cosworth e nas mudanças no regulamento em 2010 para recuperar seu prestígio perdido há mais de 10 anos!

Rubens fez milagres com seu carro, Hulkenberg conseguiu uma impressionante pole position no GP do Brasil, mas a equipe apenas faturou um expressivo 6º lugar no mundial de construtores.

No final da temporada a equipe perdeu um de seus principais patrocinadores e por isso contratou Pastor Maldonado que trouxe com ele uma grande empresa venezuelana de petróleo para patrocinar a equipe.

As coisas na Williams estão muito dificeis. Motores ruins, pilotos pagando para a equipe, entre outros fatores, apontam que a Williams está em decadência e parece que não há chances de se reerguer.

A Williams F1 2012 - O retorno dos motores Renault

Com o retorno dos motores, que um dia trouxeram muitas vitórias, a Williams conseguiu respirar e frear a queda rumo ao fracasso.

A equipe abriu mão de Rubens Barrichello ao manter Pastor Maldonado e ao contratar Bruno Senna. Senna apenas conseguiu alguns resultados modestos ao contrário de Pastor Maldonado que fez a equipe subir no lugar mais alto do pódio no GP da Espanha.

Se em 2012 a Williams parecia que estava se recuperando, em 2013 a situação piorou mais do que nunca.

A luz ao fim do túnel

Com a nova aliança, e a mudança nos regulamentos em 2014. a renovada Martini Williams-Mercedes conseguiu dar a volta por cima. Foi a segunda força de 2014 e mesmo não conseguindo alcançar o mesmo desempenho do ano anterior, em 2015 a equipe faz uma temporada regular, ficando atrás apenas de Mercedes e Ferrari.

Um Passo Para Trás

Mesmo tendo um respiro em 2014, a Williams deu um passo para trás em 2016, dois passos para trás em 2017, quatro passos para trás em 2018 e em 2019 tem o pior desempenho de toda a sua história.

Acreditava-se que em 2017, com a experiência de Felipe Massa, o apoio da Mercedes e as novas regras de 2017, a Williams voltaria a alcançar bons resultados, assim como se deu em 2014 e 2015, mas isso não aconteceu e a triste situação da Williams em 2019 está cada vez pior!

Assim, a Williams é uma das equipes mais tradicionais e queridas da Fórmula 1 e sua história está repleta de conquistas e vitórias. No entanto, se a situação continuar como está, a Williams não deverá durar muito tempo mais na F1 e segundo os especialistas, não há sinais de melhoras nem a curto e nem a longo prazo!

O "fim" da Williams

Com as dificuldades cada vez maiores e os resultados cada vez mais desaparecendo, a dona majoritária, a filha de Frank Williams decidiu vender a equipe para uma empresa norte-americana de investimentos.

Apesar da equipe não pertencer mais a família de Frank Williams, a nova empresa decidiu manter o nome e a identidade e, assim, portanto, pelo menos por enquanto a Williams continua sendo Williams, mas com um novo proprietário.

Mesmo com a total perda de relevância nos campeonatos mais recentes, a Williams é considerada uma equipe icônica e lendária por ser a última equipe "garagista" na Fórmula 1, visto que todas as outras concorrentes por muito tempo são propriedades de grandes empresas e de grandes montadoras, como a Mercedes por exemplo.

Após a venda, pelo visto os resultados começaram a aparecer, visto que em 2021 seus dois pilotos, Nicolas Lafiti e George Russell marcaram mais pontos que 2018, 2019 e 2020 juntas.

Contudo, nem tudo foi alegria em 2021! O "verdadeiro" dono da Williams, vinha com sua saúde fraca nos últimos anos e por fim o Sir Frank Williams faleceu no 28 de dezembro de 2021, deixando o mundo do automobilismo mundial em luto!

Equipe Williams de Fórmula 1 de  1980 - grandprixweb.blogspot.com

Equipe Williams de Fórmula 1 de  1986  - wikipedia

Equipe Williams de Fórmula 1 de  1988 - Wikipedia

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Equipe Williams de Fórmula 1 de 2000 - f1technical.net

Equipe Williams de Fórmula 1 de 2002 - Wikipedia

Equipe Williams de Fórmula 1 de 2004 - F1 Technical

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Estatísticas da Williams F1

Grandes Prêmios830 Quem mais venceuNigel Mansell
Pole Positions128 Mais conquistou titulosvários
Melhores Voltas133 Quem mais chegou ao pódioNigel Mansell
Vitórias114 Maior tempo de equipeNigel Mansell
Titulos9 Temporadas na F148